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não exato.



algo sobre a inexatidão ;



(Re)começos

terça-feira, 28 de julho de 2009

Quantos impulsos eu já tive pra começar esse blog. Depois de tantos impulsos reprimidos, repensados e desistências que surgiram, aqui estou. Acho que o que me deteve foi mesmo o de sempre. O novo. O novo assusta, mas na verdade mesmo, acho que a questão é o começo. Porque, sim, mais do que toda a caminhada, tropeços e obstáculos, numa jornada o mais difícil é o primeiro passo. A gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente, o que vai acontecer ou o que teremos ao final. Se seremos a mesma pessoa ou se teremos algo mais. Ou algo menos.
Nós até sabemos o que esperar, são nossas expectativas naturais antes de todo começo, mas não sabemos se elas vão se realizar ou se serão diferentes, para a melhor ou para a pior – nosso mais terrível medo, via de regra. E não saber assusta. O primeiro passo é nosso. É nossa decisão, nossa responsabilidade, assim como, provavelmente, a escolha do caminho. Mas o que virá pela frente é consequência. Consequência de uma escolha. E isso também assusta. A responsabilidade pelo caminho que escolhemos dá medo, mas as consquências que nem sempre podemos prever, também.
Eu sei que escolhi meu caminho ao querer e ao criar esse blog e sei que dei meu primeiro passo ao publicar o que aqui escrevo. O que vai vir disso? Eu não sei. Sinceramente, eu não sei e não consigo prever. Mas não há problema, o que importa é quebrar e romper a barreira do medo de ir em frente. Quanto ao blog, a vontade veio de mais um impulso de querer pensar e sentir sobre as coisas. O nome, Não exato, além de ser uma pseudo contradição por ser de alguém, como eu, que se dedica justamente às Exatas, surgiu, na verdade, de uma citação de One Tree Hill, uma das minhas séries preferidas e que foi escrita por Ayn Rand. O episódio trata, basicamente, de conflitos pessoais e de pessoas que tentam roubar seu talento de alguma maneira e não deveriam conseguir. Eis a citação:

“Não deixe seu fogo se apagar, faíscas por insubstituíveis faíscas, na troca perdida no não exato, do ainda não, do de jeito nenhum. Não deixe o herói na sua alma se extinguir, numa frustração pela vida que você mereceu e nunca pôde alcançá-la. O mundo que você deseja pode ser ganho. Ele existe, é real. Não asfixie. É possível. É seu.”

Mais do que só ajudar a dar o nome ao blog, acredito que esse trecho inspira e faz acreditar que nosso mundo é nosso e merece ser conquistado e vivido, ao invés de rejeitado como se não merecêssemos. Porque nós efetivamente merecemos. Mas precisamos dar o primeiro passo.
Quanto aos impulsos que me faziam pensar em escrever e eram seguidos logo após pela desistência, um deles foi mais forte - o de hoje. Qual era? Querer falar que merecemos viver como desejamos. Mas isso deixa pra próxima que, eu espero, esteja realmente próxima.

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